“À medida que o meu filho começava a vida e eu começava este livro, parecia que tudo o que ele fazia girava em torno da comida. Estava a mamar, ou a dormir depois de mamar, ou a ficar rabugento antes de mamar, ou a livrar-se do leite que mamara. Ao acabar este livro, ele consegue desenvolver conversas bastante sofisticadas e, cada vez mais, a comida que ele ingere é digerida a par das histórias que lhe contamos. Alimentar o meu filho não é o mesmo que alimentar-me a mim: é mais importante. É importante porque a comida é importante (a sua saúde física é importante, o prazer de comer é importante) e porque as histórias que são servidas com a comida são importantes.”

Jonathan Safran Foer em “Comer Animais”

praia

Ando a ler este livro (já faz umas boas semanas) e esta passagem ficou bem vincada e foi o que me identificou com o autor. Se não forem os nossos filhos a colocarem em questão (mesmo que ainda não falem) todas as nossas convicções, mesmo aquelas que temos em relação à alimentação, o quem fará

(já agora, recomendo a leitura)